Quer aumentar o preço dos seus produtos, mas não sabe o que fazer? Então você precisa conhecer a Value Chain, ou português, Cadeia de Valor.
Ao invés de trocar um insumo, você pode gerar valor para o seu produto de outro modo. Por exemplo, investindo em influenciadores digitais para divulgá-lo.
Sendo assim, reserve um momento para conhecer as áreas da sua empresa e traçar estratégias de Value Chain.
Para saber mais detalhes sobre a Cadeia de Valor, leia atentamente o artigo. Aproveite também para descobrir suas vantagens e desvantagens.
O que é Value Chain e como essa técnica surgiu?
O Value Chain ou Cadeia de Valor é uma técnica para gerar valor para seu produto ou serviço de um modo inteligente, sem necessariamente trocar um insumo por outro.
O Value Chain surgiu há 30 anos atrás por Michael Porter, docente em Harvard na área de Administração e Economia.
Essa técnica busca avaliar com atenção a cadeia de produção de uma empresa para assim definir em qual etapa depositar mais energia.
Normalmente, uma empresa quer aumentar o valor do seu produto e acha que o certo é trocar um insumo por outro de mais qualidade, mas não necessariamente. Talvez a solução seja investir em marketing e na experiência do consumidor.
Lembre-se, mais do que um produto ou serviço, cada vez mais a sociedade deseja comprar um conceito.
Quais as vantagens do Value Chain?
A Value Chain ou Cadeia de Valor pode proporcionar diversas vantagens para o seu negócio, confira algumas abaixo:
- Você entenderá melhor a logística de produção da sua empresa;
- Ao desenvolver essa técnica você conseguirá reduzir custos e otimizar esforços para o que realmente importa;
- Você conseguirá aumentar o valor dos seus produtos ao descobrir nesse estudo o que realmente deve ser valorizado.
Quais são as desvantagens do Value Chain?
Apesar das vantagens, essa técnica também apresenta pontos negativos que precisam ser conhecidos ao aplicá-la. Leia com atenção os fatores elencados a seguir.
- As coletas de dados exigem bastante mão de obra e, portanto, demanda tempo e recurso monetário;
- Na maioria das vezes, não é fácil dividir as atividades da sua empresa em primárias e de suporte.
3 Atividades comerciais do Value Chain
A Cadeia de Valor ou Value Chain possui três atividades principais, explicadas abaixo.
- Atividades Estratégicas: são fundamentais para empresa, pois afetam o sucesso do seu negócio, afinal é a partir delas que a empresa é pensada;
- Atividades Táticas: essas estão abaixo do nível estratégico, mas tem uma relevância muito grande, pois gerencia aquilo que o setor anterior pensou.
- Atividades de base: já as atividades de base, apesar de serem a última nessa estrutura são muito relevantes, pois elas estão diretamente ligadas com a produção, fazendo com que o seu negócio aconteça.
Os 3 escopos que formalizam Value Chain:
Existem 3 escopos que formalizam o Value Chain (Cadeia de Valor). Eles são importantes por definir o valor competitivo da sua empresa com o mercado.
- Segmento: diz respeito a variedade de produtos ou serviços vendidos;
- Vertical: é o nome dado para abordar a forma como é produzido (pela empresa ou por organizações terceirizadas (outsourcing);
- Geográfico: refere-se a quantidade de indústrias que a empresa compete.
É importante entender também a diferença entre escopo amplo e estreito. O primeiro permite uma análise em vários segmentos e contextos, enquanto o segundo apenas em um específico.
Quais são os fatores de custos da Cadeia de Valor?
Value Chain possui alguns fatores de custos importantes a serem considerados por quem deseja implementar essa técnica no seu negócio.
Afinal, é a partir deles que você conseguirá definir o que merece mais atenção para aumentar o valor do seu produto ou serviço.
Leia abaixo.
- Economias de escala
- Aprendizado e repercussões
- Padrão de utilização da capacidade
- Ligações
- Interrelações
- Integração
- Cronometragem
- Políticas da organização
- Localização
- Fatores institucionais
Exemplos de Value Chain por setor
O Value Chain ou Cadeia de Valor é uma técnica muito rica para você conseguir aumentar o valor do seu produto ou serviço, após fazer uma análise da sua cadeia de produção com foco nos valores gerados.
Confira, então, alguns exemplos que facilitarão o seu entendimento sobre Value Chain:
- Alimentos e bebidas: a Pizza Hut ao invés de colocar preços premium, gerou valor ao seu produto a partir de uma entrega rápida;
- Serviços de entregas: a FedEx gera valor ao seu serviço a partir de capacitações em seus funcionários por meio do setor de Gestão de Pessoas;
- Varejo: o Walmart está sempre atento aos fornecedores para manter preços acessíveis para os seus clientes.
Conheça 5 fatores base do Value Chain
É importante conhecer os 5 fatores base do Value Chain antes de aplicar essa técnica na sua empresa, leia-os a seguir.
- Rivalidade competitiva dentro da indústria;
- A ameaça de novos participantes no mercado;
- Poder de barganha dos clientes;
- Poder de barganha dos fornecedores;
- A ameaça de produtos substitutos.
Quais indicadores tornam a Cadeia de Valor mais eficiente?
Conheça alguns indicadores importantes que tornam a cadeia de valor mais eficiente.
- Reduza qualquer tempo de espera.
- Pense em uma linha de produção que ocorra etapas simultâneas;
- Padronize as atividades da sua empresa, a fim de gerar agilidade;
- Planeje a produção dos seus produtos ou serviços sempre deixando um respiro entre a finalização e a data de entrega para, assim, solucionar atrasos;
- Crie uma linha do tempo e atualize conforme o seu projeto avança.
Como a EJFGV pode te ajudar com a Cadeia de Valor?
A EJFGV tem um serviço de operação que pode te ajudar a analisar sua cadeia de produção e, desse modo, definir o que pode ser valorizado para aumentar o valor do seu produto ou serviço.
Precisando de suporte para implementar essa técnica em seu negócio? Entre em contato conosco e saiba como podemos ajudar você e sua empresa a crescerem cada vez mais!
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