No mundo corporativo, crises são inevitáveis, e em alguns segmentos, um acontecimento quase cotidiano. Existem diversos tipos de níveis de crise, que podem afetar uma empresa em maneiras diferentes dependendo da sua categoria; algumas são leves e podem ser contidas com ações simples e bem direcionadas, enquanto outras podem ser mais graves e podem causar até mesmo o encerramento das atividades da empresa.
Alguns dos tipos mais comuns de crise são:
Crise financeira: quando o fluxo de caixa da empresa não corresponde ao que ela necessita para operar.
Crise econômica: quando a região de atuação da empresa entra em crise, diminuindo o poder de compra dos consumidores, e consequentemente as vendas e faturamento.
Crise por ações criminosas: refere-se a todos os acontecimentos decorrentes da ação de criminosos, como roubos, assaltos, sabotagens e vandalismo. Também engloba crimes digitais, especialmente relevantes nos últimos anos, como hackeamentos, fraudes e vazamento de dados.
Crise de reputação: acontece quando são divulgadas informações sobre má conduta ou corrupção na empresa, afetando negativamente a imagem dela para o público.
Crises por falhas no equipamento ou desastres industriais são as crises decorrentes das falhas em equipamentos e maquinários, que causam ou podem vir a causar desastres industriais, como incêndios, contaminações, explosões ou vazamentos. Além de afetar a produtividade, também podem ter um impacto na imagem da empresa.
Para lidar com qualquer tipo de crise, é necessária uma operação especial chamada de “gestão de crise”. Nesta gestão, um plano de ação bem estruturado e que cobre todas as bases é essencial, já que ele servirá de guia para todas as ações a serem tomadas. Além da solução do problema em si, é necessário lidar com todas as repercussões que esse problema causou, e isso exige uma estratégia holística e muito bem alinhada.
A velocidade e a atenção aos detalhes também faz toda a diferença na hora do gerenciamento de crise. Ações que não apenas resolvem o problema em si, mas também trabalham na redenção da imagem da empresa para seu público ou funcionários são muito efetivas e podem, até mesmo, ser incorporadas em uma estratégia de marketing no futuro. Mas é preciso tomar cuidado! O velho ditado diz que “a pressa é inimiga da perfeição”, e em muitas crises, isso é verdade. Evite respostas e soluções mal-pensadas que são dadas apenas para que exista uma resposta. Isso passa uma impressão de desleixo que pode ser muito negativa para o público.
Antecipação também é a chave da solução: ter um plano de crise pronto e solidificado antes mesmo das crises começarem é o ideal e evita que as ações sejam realizadas por impulso, na pressa e no calor da situação.
Momentos de crise também são boas oportunidades para olhar para a empresa como um todo, e detectar áreas que precisam de reformulações ou revisões, para evitar futuras crises e até mesmo, ajudar no gerenciamento da crise atual. Os Serviços Estratégicos da EJFGV são elaborados exatamente para essa função: otimizar os modelos de negócio da sua empresa e elaborar planos de melhoria de acordo com as necessidades dela.
0 comentário