Em uma empresa, contar com um estrutura que organize as áreas, funções, atividades e hierarquia da gestão é essencial. A representação visual disso nas organizações recebe o nome de organograma. Neste artigo, vamos abordar um pouco mais sobre esta representação.
Continue a leitura para entender o que é o organograma, como representá-lo e quais os principais modelos. Aproveite!
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O que é um organograma?
Um organograma é a representação visual das relações de trabalho de uma empresa. Serve para apresentar cargos, funções, equipes e lideranças da empresa.
O modelo foi criado por Daniel McCallum por volta de 1854 e é usado até hoje, em empresas de diversos segmentos. Por ser uma ferramenta de simples entendimento, hoje o organograma é utilizado até mesmo para apresentar times de esportes coletivos, como o futebol.
Em empresas, normalmente os organogramas são formados por linhas, setas e retângulos.
Os retângulos apresentam o funcionário, seu nome, cargo, às vezes a foto, responsabilidades e informações de contato. As linhas e setas indicam as relações entre os profissionais.
Qual a diferença entre organograma e estrutura organizacional?
Muitas pessoas confundem o organograma com a estrutura organizacional. Acontece que, na realidade, o organograma é a representação visual da estrutura organizacional.
A estrutura organizacional é, então, a organização e hierarquia da empresa. Essa estrutura e a apresentação dela por meio de um organograma facilita a comunicação entre as áreas e auxilia a gestão no trato dos colaboradores e dimensão de tamanho da empresa, especialmente quando a mesma está em processo de crescimento.
Quais os 7 tipos de organograma?
Existem 7 diferentes tipos de organograma. Vejamos mais sobre eles:
1 – Clássico
O modelo de organograma mais conhecido no mundo corporativo é o clássico, que também pode ser chamado de vertical. Como é de se imaginar também, é o modelo mais utilizado por empresas mais tradicionais.
Nesse modelo, as caixas de cargos ficam distribuídos por grau de importância, do topo até a base. Assim, quanto mais alto no organograma, mais alta é a responsabilidade e autonomia do cargo. Logo, no alto fica o presidente, depois os diretores, seguidos dos gerentes e suas equipes. Na base do organograma ficam os cargos operacionais.
2 – Horizontal
É bastante parecido com o organograma clássico, mas o organograma horizontal, apesar de utilizar o mesmo padrão, se diferencia tanto no sentido em que as informações são inseridas, como também serve para empresas cujo ambiente é mais informal.
Isso porque, não é um tipo de organograma que hierarquiza as funções de cima para baixo. O objetivo de horizontalizar é mostrar que, apesar de os cargos serem distintos, todos possuem o mesmo grau de importância e responsabilização, bem como, autonomia.
3 – Funcional
O organograma funcional é bastante similar ao organograma vertical. A diferença entre eles é o objetivo. Isto é, enquanto no vertical o intuito é mostrar a organização dos cargos dentro de uma empresa, o organograma funcional visa evidenciar as funções.
4 – Circular
O organograma circular, também chamado de radial, tem o intuito de acentuar a equipe. Por isso, nesse modelo, o CEO vai ao centro do círculo, enquanto os outros colaboradores, são postos lado a lado, formando o círculo de fato.
É o tipo mais moderno de organização empresarial, já que transmite melhor a ideia de colaboração.
5 – Linear
Já o organograma linear é o que foge à regra, sendo, portanto, o tipo mais distinto de todos. Isso porque, o seu foco é apresentar as funções, tarefas e responsabilidades de cada cargo.
No entanto, não é indicado para empresas cujos processos sejam muito complexos. Isso porque, por apresentar cada uma das atividades de cada área e as relações entre elas, o quadro pode ficar demasiado poluído.
6 – Matriarcal
Indicado especialmente para empresas com processos mais dinâmicos, o organograma matriarcal, assim como o vertical, visa apresentar a hierarquia empresarial, mas também, os grupos de trabalho divididos por suas competências. É um modelo flexível, que pode ser ajustado conforme as mudanças acontecem dentro das empresas, logo, é usado especialmente para representações de estruturas temporárias, por exemplo, projetos que reúnem pessoas de diferentes áreas do conhecimento.
7 – Em barras
Esse tipo de organograma é bastante similar ao vertical, inclusive com o mesmo objetivo. A diferença aqui é a forma como a hierarquia é apresentada, isto é, em barras.
Neste modelo, quanto maior a barra, mais alto é o cargo e por consequência, maior a responsabilidade.
Qual a importância de um organograma?
O organograma é importante para identificar como funciona a organização, quem possui maiores responsabilidades, o que cada função exige e quem é responsável pela gestão de qual área e profissional.
Como fazer um organograma?
Existem alguns passos simples para se fazer o organograma em uma empresa. Em primeiro lugar, é importante definir que tipo de organograma e sobre o que você fará, por exemplo, se for um organograma de projeto, você deverá identificar a melhor opção para isso, no caso, o organograma matriarcal é a opção mais indicada.
Depois disso, é fazer o mapeamento de cargos, funções, responsabilidades, etc. Em seguida, identifique a hierarquia existente e começar a montar a estrutura.
Feito isso, é hora de selecionar qual a ferramenta que se irá utilizar. O organograma pode ser feito no Excel, no Word, e até no Power point. Faça uma revisão antes de finalizá-lo e o apresente.
Lembre-se de manter o organograma sempre atualizado. Mudanças podem acontecer na empresa e pode ser necessário fazer algumas alterações.
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Perguntas frequentes
Um organograma é uma representação visual das funções, cargos, e equipes de uma empresa. Mostra a relação entre os colaboradores, os times e as lideranças. São semelhantes a árvores genealógicas, mas ao invés de parentesco, mostram as relações de trabalho.
Existem 7 tipos de organograma. São eles:
1. Clássico;
2. Horizontal;
3. Funcional;
4. Circular
5. Linear
6. Matricial;
7. Em barras.
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