Um bom produto com um preço ruim é uma péssima ideia. Se for muito barato é bom para o consumidor, mas pode ser insustentável a longo prazo para o fornecedor, por não trazer lucro; e se for muito caro, afasta potenciais consumidores. Encontrar esse balanço pode ser difícil, mas uma vez alcançado, ele pode ser um fator muito decisivo para o sucesso do seu negócio.
Antes de definir um preço exato em reais (ou dólares, ou euros), é importante conhecer a diferença entre preço e valor. Quando falamos de preço, falamos do número necessário de dinheiro para adquirir um produto ou serviço. Ele é determinado pelo fornecedor, é quantitativo e calculado a partir de variáveis envolvendo custos, despesas e o próprio valor (o quanto o mercado está disposto a pagar). Valor, em uma definição mais profunda, tem um significado mais qualitativo, que depende exclusivamente da percepção do consumidor e de fatores que vão além do custo monetário, como qualidade, inovação e necessidade.
Na hora de definir um preço, existem vários fatores que precisam ser levados em conta:
Competição
Nesse fator, é necessário conhecer o mercado e seus concorrentes, para que sejam estabelecidos alguns parâmetros de acordo com eles. Saber qual é o preço mínimo e o preço máximo praticado pelo mercado são excelentes pontos de partida na hora da precificação.
Público
Conhecer o seu público, como ele age e pensa, e saber o quanto ele está disposto a gastar pelo seu produto ou serviço também são fatores que influenciam muito na precificação. O principal objetivo é atingir um equilíbrio entre o preço que o cliente pagaria e o preço que vai trazer lucro para a sua empresa, sem prejudicar a qualidade da entrega.
Contabilidade de custos e despesas
Ao saber o quanto você gasta para fazer um produto ou realizar um serviço, você consegue ter ainda mais parâmetros para definir qual será o preço final. Ele precisa cobrir não só os custos de produção, mas também os custos operacionais e impostos, além de dar uma margem de lucro, mesmo que pequena no início.
Produtos não-físicos e serviços
Definir os custos de produção de produtos físicos é relativamente fácil, já que é necessário gastar um valor de imediato para produzi-los. O mesmo não acontece com produtos não-físicos e serviços. Nesses casos, é preciso prestar atenção especial nos custos operacionais e de expertise, ou seja, de acordo com o nível de conhecimento do profissional que vai executar determinada tarefa, saber quanto vale uma hora trabalhada, tendo em mente que quanto melhor o profissional, mais alto é o custo do seu serviço.
Método
Além de todos esses fatores que ajudam a decidir qual será o preço final do seu produto ou serviço, também existem diversos métodos de análise para estabelecê-lo. O mais comum é o chamado de “mark up”, que é baseado principalmente nos valores matemáticos de custos e lucro. Também é possível precificar baseado no valor percebido, quando o seu produto ou serviço é de muita importância para o consumidor. Nesse caso, mesmo quando o custo de produção é relativamente baixo, é possível cobrar preços mais altos, já que aos olhos do consumidor, vale a pena pagar por ele.
Com tantos fatores que devem ser levados em conta, precificar um produto acaba por ser uma das tarefas mais longas, difíceis e sujeitas a erro em todo o processo de fornecer um produto ou serviço. Para isso, a EJFGV fornece serviços financeiros completos, que vão te ajudar a chegar no preço perfeito, que atrai clientes e maximiza os lucros.
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