Conhecidos também como Geração Y, os chamados “millennials” estão dominando o mercado de trabalho atual: de acordo com um estudo da Universidade Bentley, em 2025 se tornarão mais de 75% da força de trabalho mundial. Com idades que variam entre 18 e 35 anos, ou seja, atingiram uma idade de discernimento a partir dos anos 2000, essa geração é considerada a última a ter sido criada sem o uso intenso da internet durante a infância, mas dominaram-a já na adolescência e agora são ávidos usuários.
Exigentes, autênticos e engajados, os millennials representam um novo desafio para o mercado de trabalho, já que tem preocupações e demandas bem diferentes das gerações anteriores, como as de seus pais e avós. Como geralmente tiveram mais tempo para estudar e ingressam no mercado de trabalho um pouco mais tarde, se consideram com mais flexibilidade para encontrar cargos que se alinhem com o que realmente querem para o futuro, e não se consideram pressionados a aceitar “qualquer” tipo de função.
Muito além do salário e dos benefícios comuns (vale-transporte, vale-alimentação, etc), também são muito preocupados com os valores da empresa, como sustentabilidade e diversidade no ambiente de trabalho; benefícios que refletem diretamente em seu estilo de vida, como a flexibilidade de horários, possibilidade de experiências no exterior, chances de crescimento interno; e até mesmo comodidades nada essenciais, como videogame e máquina de café no escritório. Para os millennials, todas as facetas da sua vida devem refletir seus principais valores morais interiores: das roupas e cosméticos que usam, até os alimentos que consomem e as funções que exercem.
Como é comum nas gerações mais novas, quando comparados com seus antecessores recebem diversas críticas. Entre as mais comuns aparecem termos como “mimados”, “sensíveis”, “desleais”, “efêmeros” e “desatentos”. Mas, em uma ótica diferente, essas características negativas podem ser revertidas em positivas, que se bem trabalhadas, são benéficas para todos os lados – tanto para o empregador quanto para o empregado. “Mimados” e “desleais” se transformam em revolucionários com alta auto-estima, ou seja, não se contentam com o status quo, e se valorizam como indivíduos e como profissionais. “Sensíveis” pode continuar com o mesmo sentido, mas passar a caracterizar a preocupação que costumam ter com causas mais humanitárias, como as questões de gênero, raça e sexualidade, criando uma sociedade mais livre e diversa. “Efêmeros” também pode se referir à rapidez com a qual se adaptam a novas tendências e informações, o que pode ser uma característica valiosíssima quando se trata de inovação, e “desatentos” pode significar “multitarefas”, capazes de realizar diversas tarefas ao mesmo tempo sem que seja perdida a qualidade em nenhuma das execuções.
Para as empresas que querem garantir a presença dos millennials em seu time de talentos, é essencial que os métodos antigos e tradicionais sejam descartados, e as portas estejam abertas para a mudança. E se a sua empresa está precisando de uma reestruturação para se adaptar às exigências dessa nova geração de trabalhadores, a EJFGV fornece um serviço avançado de reestruturação e otimização de processos, que ajudam a trazer inovação e a identificar o que pode tornar sua empresa ainda mais atrativa para essa geração.
Um estudo da Trendsity, que ouviu 1800 jovens entre 18 e 27 anos em toda a América Latina, demonstra que os millennials não lidam bem com as hierarquias rígidas das antiquadas estruturas de trabalho: 65% dos entrevistados não gostam de receber ordens sem saber seu propósito ou entender sua real utilidade, e 68% acreditam que são capazes de trazer novas maneiras de fazer as coisas e valorizam a possibilidade de fazer propostas de mudanças nos processos (e serem ouvidos), em busca de deixarem impactos positivos por onde passam. Por ser uma geração muito veloz, eles também valorizam muito os resultados que entregam, e 62% confessou que é desmotivante quando seu progresso é lento em uma função.
Além disso, muito mais do que apenas um chefe, os millennials buscam “mentores”, ou seja, pessoas que não apenas dêem ordens, mas também que transmitam conhecimento, liderança, orientação e direcionamento. Esses mentores têm efeitos duradouros nesses jovens, tanto na função que exercem, quanto na escolha de caminhos futuros, na ética de trabalho, e nos valores pessoais que passam.
Mas ao passo que é preciso que o empregador abrace essa nova geração de trabalhadores, eles também precisam ser ensinados e treinados pelas empresas a tolerar algumas frustrações inevitáveis do mundo corporativo, estimular sua produtividade mesmo com as distrações das redes sociais e da tecnologia, e reconhecer suas falhas e vulnerabilidades ao mesmo passo que são estimulados a superá-las. É importante que a adaptação geracional aconteça dos dois lados, ou seja, as empresas precisam se adaptar aos millennials tanto quanto os millennials precisam se adaptar às empresas.
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