Ao contrário do que a maioria acredita, o mercado financeiro não é um privilégio das grandes empresas. Investir é uma das melhores saídas para quem deseja evitar a desvalorização do seu dinheiro e até mesmo aumentar o seu patrimônio. Por conta disso, é muito interessante que se tenha uma estratégia de investimento na empresa. Uma estratégia pertinente para PMEs consiste em investir pequenas quantias com frequência e, eventualmente, criar um ciclo muito rentável. Nele, os rendimentos de todas as pequenas quantias, somados, ganham tal volume que promovem um crescimento considerável.
A escolha do tipo de capital de risco vai depender, não só do estágio de maturidade da empresa, mas também do prazo da aplicação, do risco que o investidor está disposto a assumir e da quantia que ele tem disponível para aplicar.
Como estamos tratando de PMEs, provavelmente lidaremos com pequenos capitais. E isso é uma má notícia? Claro que não! Existem diversos títulos que permitem aplicações com quantias mínimas e com baixíssimo risco. O Tesouro Direto, por exemplo, é uma ótima opção para aplicações de pequenas quantias, visto que possui um alto rendimento e baixo risco, já que é garantido pelo Governo Federal. O contraponto é que o Tesouro Direto possui baixa liquidez, portanto é recomendado apenas para investimentos de longo prazo.
Outra opção muito válida para as PMEs são os CDBs (Certificados de Depósito Bancários). Além de permitirem a aplicação de pequenas quantias, possuem uma maior liquidez, alguns inclusive com liquidez diária. E não deixam de possuir baixo risco, já que são assegurados pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que retorna uma quantia de até R$ 250.000,00 do capital ao investidor, caso o banco venha a falir. Vale a pena conferir.
Embora soluções interessantes tenham sido trazidas até o momento, todas são de renda fixa e você pode estar pensando: “Mas e as aplicações em renda variável? Vale à pena se aventurar no mercado de ações?”.
Pelo fato de o risco ser alto, não é muito recomendado que pequenas e médias empresas invistam na bolsa de valores, principalmente se tiverem pouco capital. Embora haja a possibilidade de um alto rendimento na bolsa, a possibilidade de um alto prejuízo também é real e, considerando o cenário econômico brasileiro, não vale a pena correr o risco de perder um grande capital, levando-se em conta as opções dadas anteriormente, que não trazem alto risco ao investidor, que muitas vezes pode ser fatal à empresa.
Por fim, vale o destaque a uma importante dica. A universidade de Yale fez um estudo e concluiu que 90% do retorno que você obtém com seu investimento é proveniente de onde o dinheiro foi alocado e não do chamado market timing. E por que isso é importante? Porque você não deve se preocupar com a melhor data para aplicar, mas sim se focar em onde colocar o seu dinheiro, a partir de análises do mercado.
Assim sendo, leve seus investimentos como algo sério. Disciplina, estudo e organização são mais importantes do que “sorte”, ao contrário do que grande parte das pessoas pensa. Bons investimentos!
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