Vender um produto pela internet parece uma ideia bem simples, certo? É só colocar o produto no site, escolher uma forma de pagamento, enviar e pronto! Venda feita.
Na teoria, é realmente bem simples, mas a prática é mais difícil do que parece – porém, a dificuldade vale a pena. Com mais de 670 mil lojas ativas atualmente no Brasil, o segmento de e-commerce é um dos que mais cresce no país: segundo pesquisa da PayPal, houve um crescimento de 12,5% entre maio de 2017 e maio 2018 no setor, e os números continuam a subir.
Ao observar os fatores, fica fácil entender o motivo desse crescimento: comprar pela internet é rápido e prático para o consumidor, já que ele pode realizar o processo a qualquer hora, de qualquer lugar; e benéfico para o vendedor, já que a internet possibilita que seu produto chegue em diversos lugares do país e do mundo, sem depender de uma presença física em sua loja.
Mas, apesar das vantagens, montar um e-commerce dá tanto trabalho quanto montar uma loja física: mesmo com a eliminação da necessidade de uma vitrine na “vida real”, surgem outras necessidades físicas importantes, como um espaço para usar de estoque, e um sistema de entregas eficiente e com bom preço. Além disso, uma boa plataforma online é essencial, já que em um e-commerce, a experiência de compra é tão importante quanto o produto que está sendo comprado.
E-commerce x Marketplace
No mundo das vendas pela internet, existem duas principais categorias de sites: os e-commerces e os marketplaces. Muitas pessoas acham que os dois são a mesma coisa, mas existem diferenças fundamentais entre eles. Um marketplace funciona quase como um shopping ou mercado na vida real, ou seja, oferece uma plataforma para que várias empresas vendam seus produtos, é um intermediário no processo de cobrança e muitas vezes assume responsabilidades de entrega e garantia. Já o e-commerce pode ser comparado a uma loja física comum, ou seja, vende produtos apenas de uma empresa, em uma plataforma própria e não utiliza um intermediador no processo de cobrança.
Os marketplaces são muito vantajosos para lojistas mais iniciantes ou de menor porte, já que oferecem uma plataforma que já está pronta e já tem uma base de clientes considerável. Mas por outro lado, o e-commerce próprio permite total liberdade de personalização da experiência do cliente e total administração de processos, dando autonomia para que o lojista escale sua operação como preferir.
Vender pela internet é uma boa ideia para o meu negócio?
Para essa dúvida, não existe uma resposta simples. Na maioria dos casos, vender pela internet – seja por marketplace ou e-commerce – é sim uma boa ideia para o seu negócio, já que expande seu poder de operação para uma parcela maior da população, e faz com que o seu produto chegue mais longe tanto economicamente quanto geograficamente.
Porém, são necessárias algumas considerações cuidadosas.
Custos – apesar de relativamente mais baixos do que os de uma loja física, abrir um e-commerce ou colocar seus produtos em um marketplace exige um budget considerável para que os seus clientes tenham a melhor experiência possível desde o início.
Operação – recebimento e envio de pedidos, gerenciamento de estoque, manutenção do site, atendimento ao cliente… A operação completa de uma venda pela internet, desde a disponibilização do produto até a chegada dele na casa do cliente, é composta por várias etapas que demandam monitoramento constante e resolução rápida.
Logística – em uma compra pela internet, o frete é um dos pontos mais importantes: um produto barato com frete caro se torna instantaneamente menos atrativo para o cliente, enquanto que um produto de preço mais elevado com frete baixo ou até mesmo grátis pode se tornar um sucesso de vendas. Além do valor, é necessário considerar fatores como tamanho, peso e fragilidade do produto, e encontrar serviços de transporte que entreguem o melhor custo-benefício de acordo com as exigências de cada produto.
Considerados esses fatores, é essencial que haja um planejamento extenso e aprofundado, para que o seu e-commerce seja não só viável como vantajoso para o seu negócio. Pular etapas, agir por impulso ou tomar decisões não estudadas podem colocar toda a execução em risco, e ter efeitos negativos para a sua empresa.
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