Matriz de riscos: o que é e como calcular em 2 etapas

A matriz de riscos é uma forma de organizar visualmente os fatores em análise, de acordo com a probabilidade e o impacto de cada um.

Esse tipo de mecanismo auxilia na tomada de decisão para novos investimentos e para a solução de problemas, se fazendo útil em várias das diferentes fases de uma empresa.

Sua aplicação é simples, mas é importante saber quais fatores considerar e como colocá-los em comparação. E é sobre isso que falaremos ao longo deste artigo.

Quer saber mais? Continue sua leitura.

O que é a matriz de riscos?

A matriz de riscos, também conhecida como matriz de probabilidade e impacto, é uma ferramenta de gerenciamento que mostra quais problemas – ou potenciais problemas – devem receber mais atenção naquele momento. 

Esse tipo de ferramenta é muito útil quando usada como base para planejamentos estratégicos, ou até mesmo ao longo de uma gestão de qualidade.

A matriz é composta na forma de uma tabela, que relaciona a probabilidade de determinado risco acontecer e seu impacto naquela empresa. A consideração desses fatores irá determinar a posição do objeto que, por sua vez, determinará seu nível de prioridade.

Probabilidade e impacto na matriz de riscos

A partir daqui, vamos falar muito sobre as duas determinantes de uma matriz de riscos. Por isso, devemos entender bem o que elas representam e como se relacionam entre si

Veja só:

Probabilidade

A probabilidade representa as chances que algo tem de acontecer, como quando nos perguntamos “qual a probabilidade de fazer sol no final de semana”.

Nesse caso, consideramos se as chances daquele risco de fato se tornar realidade são muito baixas, baixas, moderadas, altas ou muito altas – o que varia de matriz para matriz. 

Essas considerações tendem a ser convertidas em porcentagem, para tornar a visualização ainda mais precisa. 

Impacto

Já o impacto analisa as consequências que virão com a possível realização daquele risco, que podem ser negativas – como prejuízo, danos e perda de clientes – ou positivas – como redução de impostos, novas relações e novas tecnologias. 

Assim como a probabilidade, o impacto é medido em níveis – muito baixo, baixo, moderado, muito alto e alto – que variam de acordo com a matriz. 

Quando utilizar a matriz de riscos?

Geralmente, quando novas dores são identificadas em uma empresa ou novos projetos começam a ser pensados, podemos nos encontrar com algumas incertezas. É isso que os riscos representam e é isso que a matriz busca curar.

Vale ressaltar que os fatores analisados não são necessariamente ruins, é possível estudar novas possibilidades, por exemplo.

Em alguns casos, a matriz de riscos é ampliada e utilizada para avaliar tanto oportunidades quanto ameaças.

Como montar uma matriz de riscos?

Agora que entendemos os dois pilares da matriz de riscos, fica mais fácil compreender as duas principais etapas da sua criação:

  1. Descrição dos níveis de probabilidade e impacto

Para que os níveis de probabilidade sejam definidos, uma boa dica é selecionar um ponto de partida. Vamos pensar no 50%, por exemplo:

Alta probabilidade: Algo que tem mais de 50% de chance de acontecer e é observado frequentemente;

Média probabilidade: Algo que tem até 50% de chance de acontecer e não é observado tão frequentemente;

Baixa probabilidade: Algo que tem em torno de 10% de chance de acontecer e quase não é observado.

Da mesma forma, os níveis de impacto devem ser definidos. Aqui, fica mais fácil escolher um fator determinante, como podem ser os lucros de um projeto:

Alto impacto: Algo que consome uma parte significativa dos lucros para ser reparado e pode ter consequências extras, como danos aos funcionários;

Médio impacto: Ainda consomem parte significativa dos lucros, mas têm menos consequências extras;

Baixo impacto: Algo que consome poucos lucros para reparo e não apresenta consequências extras.

Vale ressaltar que os dois fatores devem apresentar a mesma quantidade de níveis. Ou seja, se as probabilidades vão de baixas a altas (3 níveis) os impactos devem obedecer aos mesmos critérios.

  1. Pontuação

Agora que os critérios já estão estabelecidos, basta classificar os itens na tabela

É importante ressaltar que os riscos que serão analisados devem ser estabelecidos previamente, uma vez que eles também podem auxiliar nas definições da primeira etapa.

Ferramentas de aplicação da matriz de riscos

Para uma aplicação e distribuição mais eficiente dos dados, é necessário escolher uma plataforma que suporte e calcule sua matriz de riscos

Isso pode ser feito através de planilhas e bases de dados ou, inclusive, através de softwares especializados.

Outra dica valiosa é conhecer a fundo os riscos que serão colocados sob análise, através de questões como o quanto de conhecimento já se tem, quais dados estão disponíveis e o nível de experiência da empresa com relação a esse fator. 

Tudo isso pode ser melhor trabalhado através da designação de uma equipe especializada e capacitada para aproveitar ao máximo as ferramentas disponíveis, ao invés de uma única pessoa.

Estudo aprofundado do seu negócio

Ao longo do texto, falamos muito sobre a identificação de dores e a determinação dos riscos a serem analisados em uma matriz. 

Contudo, para que isso seja feito da melhor forma, é preciso saber para onde olhar e quais fatores levar em consideração. Para isso, os membros da EJFGV são capacitados para entender a realidade do cliente e proporcionar um atendimento personalizado.

Dessa forma, conseguimos identificar as principais variáveis do seu setor ou da sua empresa como um todo e, então, entregar um serviço de qualidade

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