Acompanhar as tendências de mercado vale a pena?

Quando se está em uma posição de empreendedor ou empresário, investir em tendências de mercado parece muito arriscado. E não é à toa! Às vezes algo que parece ser uma ótima ideia é tão sazonal, que não vale um grande esforço de investimento. Por isso, é importante sabermos quais são as tendências que valem a pena, entender como investir nelas e aprender algumas lições com outras empresas.

 

Quais são as tendências?

Primeiro, é importante diferenciar modismo, de tendência! O modismo é tudo que se torna popular, mas permanece por um período muito curto de tempo. Já as tendências têm origem em mudanças e transformações do macroambiente e tendem a permanecer por períodos mais duradouros.

Portanto, atenção! Seguir modismos pode ser sim uma ótima ideia, mas é importante saber dosar o investimento de dinheiro e tempo. Muitos empreendedores conseguem “surfar a onda” por serem rápidos e ágeis, aproveitando um ápice em certos comportamentos. Porém, são momentos que passam muito rápido.  É importante identificar o quanto de esforço deve se despender para aproveitar esses modismos.

Um exemplo foi o auge de procura por paletas mexicanas – um tipo de picolé recheado, que você provavelmente já viu vendendo em algum lugar há alguns anos. Para aproveitar esse modismo, muitos empreendedores criaram quiosques e lojas de vendas de paletas. A venda era certa! As pessoas pagavam caro para experimentar a tal paleta mexicana. Por isso, esses empreendedores conseguiram faturar muito. Porém, com o tempo, as vendas começaram a cair. Em 2016, dados mostraram que 6 de cada 10 franquias de paletas mexicanas fecharam. A tal moda passou e, quem achou que realmente era uma tendência, investiu muito capital e não saiu do negócio no momento certo, acabou tendo um grande prejuízo.

Por outro lado, as tendências têm estudos que as classificam e dão mais informações para os que querem aproveitá-las. Por exemplo, o Euromonitor Internacional lançou uma pesquisa com 10 tendências de consumo para 2019:

  1. Pessoas mais velhas querem se sentir, agir e serem tratadas como mais novas. Ou seja, uma geração mais preocupada com inovações tecnológicas, novos apps e celulares. Essa é uma tendência de mercado que mostra oportunidades para quem quer investir nessa geração e uma ameaça para as empresas que estão focando em públicos mais jovens em países que a população está envelhecendo.
  2. Preferência ao minimalismo e simplicidade – perfeito para negócios que não estimulam o consumismo exacerbado.
  3. Consumo consciente. Essa tendência de mercado tem revolucionado a forma de produzir e vender os produtos das marcas e ignorá-la pode colocar em risco o sucesso dos negócios.
  4. Conexão através do ambiente digital – tendência que diz respeito à facilidade de comunicação através da tecnologia.
  5. Desejo em ser especialista. Isso torna o conhecimento ainda mais valioso e a troca de informações ainda mais especial.
  6. Valorização das experiências offline sem o compartilhamento. Comportamento que pode ser ameaçador para empresas tecnologia que focam no máximo de conectividade.
  7. As pessoas querem cuidar delas mesmas, sem a interferência de profissionais intermediários.
  8. Consumidores mais atentos ao desperdício.
  9. Anseio por soluções rápidas e sem problemas.
  10. Valorização da vida de solteiro. Oportunidade que é perfeita para apostas em vendas que focam em pessoas que moram sozinhas.

 

Ao contrário do modismo, as tendências devem ser observadas. Isso porque elas mostram as transformações nos hábitos de consumo, não sendo apenas algo passageiro. Não observar e adaptar a empresa de acordo com elas pode gerar muito prejuízo.

Um exemplo clássico de empresa que não soube identificar uma tendência foi a Kodak. A empresa que era a mais famosa no mundo de câmeras fotográficas não investiu na hora certa nas câmeras digitais. Resultado: em 2012, a Kodak entrou com um pedido de falência.

Ou seja, investir em tendência vale a pena sim, mas saiba analisar!

 

Como analisar?

Antes de tudo, é importante considerarmos que ao se vender para pessoas, um grande leque de variáveis constrói o cenário dessa comercialização. Isso porque, para cada ideia a ser analisada, todo o contexto influencia de forma diferenciada. Por exemplo, quando se vende sorvete, não só a temperatura média naquela região deve ser considerada, como também a cultura e a localização do ponto de venda; já quando se vende uma tecnologia, a idade média da população, os hábitos de consumo e o reconhecimento da marca são algumas das grandes variáveis.

Para analisar, primeiramente, deve-se levar em consideração o ambiente interno, tanto da organização, quanto das características do produto ou serviço que está sendo levado em consideração. Para isso, é importante levantar quais são os pontos fortes e fracos. Questione quais são os diferenciais do seu produto e do seu atendimento, e o que faz seus clientes comprarem ou não com você. Sabendo suas forças e fraquezas, você conseguirá analisar o que traz oportunidades e ameaças do macroambiente.

Os âmbitos que compõem o macroambiente podem ser divididos em:

  • Demográfico;
  • Econômico;
  • Ambiental;
  • Tecnológico;
  • Político;
  • Cultural;

Ter essa análise é imprescindível para entender a viabilidade do negócio.  

 

Analisar tendências sozinho ou contratar uma consultoria?

Se você quer abrir uma empresa ou lançar um produto novo, há muito a ser analisado e planejado. Tendências de mercado somadas a pesquisas qualitativas e quantitativas, além de levantamentos e análise de dados tornam a tomada de decisão mais fácil e assertiva.

Por isso, apesar de haver a possibilidade se fazer tudo isso sozinho, a consultoria é ideal! Eles possuem conhecimento e experiência para apresentar tudo o que você precisa saber antes de decidir algo.

O que impede muitos empreendedores a contratarem uma consultoria continuam sendo os custos. Isso porque normalmente o valor agregado do serviço é muito alto.

A boa notícia é que já é possível conseguir contratar a consultoria de uma empresa por um custo mais acessível. A solução é através de empresas juniores de consultoria de gestão.

A EJFGV – Empresa Júnior da Fundação Getúlio Vargas – é uma das consultorias que fazem parte de um movimento mundial de organizações formadas por universitários que contam com o apoio de professores e prestam serviços de qualidade, mas por um preço que, normalmente, é abaixo do mercado.

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E já sabe: na hora de lançar um produto, vale a pena conferir as tendências de mercado!

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