A avaliação do desempenho operacional é uma ferramenta indispensável para nutrir um negócio e mantê-lo em constante evolução. Estudando os resultados conquistados, conseguimos entender os pontos fortes e os que precisam de melhorias.
Hoje em dia, análise de métricas é um termo famoso com a popularização do marketing digital, mas pode ser uma técnica aplicada em diversas etapas produtivas, ajudando a entender o andamento do seu negócio.
Nesse artigo, falaremos sobre como a análise de métricas pode ser útil para os estudos de desempenho operacional, bem como a otimização de processos e a gestão mais eficiente que surgem como consequência.
Para saber mais, continue a leitura.
O que é desempenho operacional?
O desempenho operacional consiste nos serviços e processos de produção de uma empresa, bem como as medidas tomadas para sua constante melhoria. Ou seja, a avaliação e aperfeiçoamento das práticas que giram em torno daquela produção, em busca de um padrão de qualidade.
Em termos gerais, o desempenho operacional gira em torno de 5 pilares principais, que devem ser considerados para qualquer avaliação. São eles:
- Qualidade;
- Flexibilidade;
- Velocidade;
- Confiabilidade;
- Custo.
Esses critérios, combinados, representam um resultado de todos os processos que envolvem a produção daquele produto ou serviço, como velocidade, relação com o cliente, capacidade de inovação e lucratividade.
E o que são métricas?
Métricas são medidas quantitativas de desempenho, ou seja, são números que representam a performance de determinado processo. Esse tipo de avaliação é muito usado, por exemplo, por quem quer estudar o andamento das redes sociais do seu negócio.
Colocando em prática a análise de métricas, você provavelmente irá entrar em contato com as KPIs. Enquanto as métricas representam os dados retirados a partir de uma ação, as KPIs representam os resultados dessa ação. Esses conceitos, portanto, se complementam.
Quais métricas analisar para a avaliação de desempenho?
O conceito de métricas abrange inúmeras possibilidades. Para saber quais você deve priorizar, é necessário definir um objetivo.
Em nosso caso, para uma avaliação de desempenho de qualidade, é necessário aliar os fatores quantitativos a indicadores de qualidade, como a produtividade de cada funcionário e o nível de utilização de cada instalação.
Vejamos as métricas que podem ser utilizadas:
Quantidade de produção
O número de produtos produzidos pode ser analisado de acordo com qualquer recorte desejado, como período de tempo ou a relação de cada funcionário ou setor.
Horas de produção
Contar as horas utilizadas para cada produção permite avaliar se o tempo pode ou não ser otimizado, assim como quais processos e dinâmicas podem ser revistos.
MTTR
Mean time to repair, ou tempo médio de reparo, consiste no tempo levado de uma parada ou falha até a retomada das atividades. Essa métrica avalia a habilidade e eficiência de resposta tanto dos equipamentos quanto dos funcionários.
MTBF
Mean time between failures, ou tempo médio entre falhas, representa o intervalo entre cada episódio de falha na produção. Esse pode ser um indicador de qualidade do maquinário.
Tempo de inatividade
Essa métrica representa o tempo em que os funcionários e/ou equipamentos permanecem inativos em relação ao tempo usado para produção. Permite avaliar se há necessidade de novas contratações ou aquisições.
Métricas de desempenho operacional e Business Intelligence
Todo o processo de desempenho operacional, inclusive a análise de métricas, faz parte do universo de Business Intelligence.
Esse conceito, também conhecido por sua abreviação, BI, consiste no conjunto de práticas que permitem uma visão clara da sua empresa como um todo, possibilitando estudos intersetoriais e inovações de forma geral.
Como vimos ao longo do artigo, as métricas de desempenho correspondem a uma parte fundamental do motor da empresa: sua produção. Por isso, são um bom começo para o desenvolvimento de uma BI de qualidade.
Quais métricas são mais importantes?
Definir a prioridade de análise das suas métricas é importante para que você não se encontre afogado em dados, o que pode significar um desperdício de boa parte deles.
Para isso, é necessário definir quais os objetivos das suas análises, que estão interligados aos valores e objetivos da sua empresa como um todo. A partir disso, é possível dividir suas métricas em categorias, como estratégias e processos.
Entretanto, se estamos falando de empresas grandes, é inevitável acabar com um volume muito alto de informações, o que não é uma coisa ruim, desde que elas sejam organizadas. Para isso, você pode trabalhar com bases de dados que, por sua vez, também podem representar um começo eficiente para negócios menores.
Transformando suas métricas em estratégias
Entendemos, enfim, que as métricas de desempenho operacional representam informações valiosas sobre o funcionamento da sua empresa. A partir delas, você pode buscar soluções de melhoria que envolvam os setores como um todo.
Essas decisões, no entanto, devem ser feitas com cuidado e baseadas em um plano de negócios, como nós fizemos para a Menezes e Emídio Advogados.
A EJFGV oferece consultorias estratégicas que podem te ajudar a planejar os próximos passos para o seu negócio. Para saber mais, confira nossas soluções operacionais.
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